Um pouco sobre a pesca desportiva

fishing boat algarexperience

A pesca está incutida na cultura humana desde que há memória, tanto como fonte de alimento como também representa um modo de vida para muitos.   


A pesca desportiva de três horas é realizada a ¾ milhas da costa, entre 20/30 metros de profundidade, com a embarcação fundeada e utilizando como isco o camarão e o berbigão. 


Trata-se de uma experiência de observação e captura de diversas espécies marinhas (cavala, choupa, sargo, carapau, safia, entre outros). A cavala tem um corpo comprido e elegante, sem escamas, e uma coloração clara e prateada no ventre com linhas escuras irregulares que lhe oferece um aspeto de “tigre”. A choupa é um peixe hermafrodita bastante comum na costa portuguesa, localizando-se a cerca de 300 metros desta, nas zonas de fundo rochoso e com algas. O sargo é um peixe que pode atingir até os 25 cm de comprimento e 3,5kg, tendo uma presença assídua nas nossas costas em fundos rochosos. O carapau tem um corpo alongado que pode alcançar os 70cm de comprimento total e pesar 5kg, sendo que a sua coloração varia do azul esverdeado ao cinza e os flancos e ventre são prateados ou dourados, apresentando uma mancha preta na parte superior do opérculo. A safia, também muito comum nos nossos mares, tem o corpo prateado com duas barras negras (uma na cabeça outra no início da barbatana caudal), podendo atingir os 45cm de comprimento e pesar 1,3kg.  

Tal como todos os desportos, é aconselhável ter em consideração certos pontos para a prática desta arte, pois os imprevisto também acontecem em alto mar. O pescador deve utilizar calçado não escorregadio, vestuário leve e sem complexidades para que não haja possibilidade do equipamento ficar preso no vestuário, óculos, chapéu e protetor solar. Ter muita atenção às condições meteorológicas antes e durante esta prática ancestral, sendo que não pode nem deve aventurar-se em previsões de trovoada, ondulação/agitação maritíma não recomendável ou subidas da maré. O lançamento e recuperação do anzol faz parte da vida diária de um pescador, pelo que é necessário estar bem ciente da possibilidade do anzol ficar preso nos dedos ou noutra parte do corpo que pode danificar o prazer de pescar no momento e levá-lo a experenciar um momento doloroso e evitável. 

Se tiver consciência dos pontos positivos e negativos desta prática ancestral, garantimos que terá um dia magnífico, a navegar pelo mar dentro e a conviver com a vida marinha como muitos não tem oportunidade. Seja responsável e desfrute, pode ser que consiga garantir refeições para o resto da semana!

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